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Em sessão de julgamento realizada nesta segunda-feira (10), o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas, sob a relatoria do Auditor, Dr. Ruy Mendonça, por maioria de votos, homologou a decisão do Presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, que determinou a suspensão do Esporte Clube Iranduba da Amazônia por dois anos e a multa no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

A FAF esteve presente in loco na sessão de julgamento que aconteceu na sede do TJD-AM, sendo representada pelo Procurador Jurídico, Dr. Maurílio Filho.

Com o desenrolar do caso, o rebaixamento do EC Iranduba também segue mantido. Em relação à decisão da 2ª Comissão Disciplinar, o Pleno definiu como punição ao clube, seu presidente, Rogério Alves da Silva, e seu diretor de futebol, Stênio Grêmio Andrade, a suspensão de 180 dias e 100 mil reais de multa. Já para o treinador Kleber Joquebidis dos Santos e os 23 atletas da equipe, a quantidade de dias afastados foi igual, mas o valor variou de 100 mil a 20 mil reais.

 

O caso

 

Em coletiva de imprensa, no dia 27 de fevereiro, o Presidente da FAF, Ednailson Rozenha, comunicou a decisão de suspender o EC Iranduba por dois anos e aplicar uma multa de cem mil reais. A punição administrativa se deu após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encaminhar um relatório – feito pela empresa parceira Sportradar – constando evidências de que o clube estivesse potencialmente envolvido no resultado da partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Amazonense 2023. Na ocasião, a equipe perdeu para o Amazonas FC, pelo placar de 7 a 0.

Assim que tomou conhecimento dos indícios de fraude e puniu administrativamente o EC Iranduba, Rozenha apresentou também a denúncia ao TJD-AM. Além de levar às esferas criminais, contanto com o apoio da Polícia Civil e Federal.

 

Fotos: ASCOM/TJD-AM