calendar_today setembro 17, 2020 person Rebeca Beatriz mode_comment 0

O talento de Beatriz Procópio, cantora amazonense de 22 anos, ficou guardado durante algum tempo, apenas dentro do quarto.

A artista improvisou um mini palco, e foi assim, sem plateia, com uma produção simples, organizada por ela mesma, que tudo começou.  

As paredes do quarto se tornaram pequenas para uma voz que pedia para ser ouvida. Saiu do quarto para as redes sociais, e das redes sociais, para os palcos de shows com plateias e fãs.

A novidade é que ela vai lançar, nesta sexta-feira (18), em parceria com o cantor também amazonense Matheus Santaella, o sigle ‘Vem cá me diz’, na plataforma Spotify.

A sensibilidade musical da artista, que se inspira em nomes da música como Rita Lee, Cássia Eller e Elis Regina tem cativado o público. Ela ficou ainda mais conhecida após participar do programa Sofar Sounds e do reality The Four Brasil, ambos com audiência mundial.

Mas enquanto o cenário ainda é incerto, por conta da pandemia do novo coronavírus, Beatriz continua fazendo shows on-line e interagindo nas redes sociais. 

Em entrevista ao Portal Maloca, Beatriz contou detalhes sobre o início da carreira artística, falou sobre suas inspirações e os desafios e de fazer música em meio à pandemia.

 

Confira o bate-papo!

Beatriz, como começou seu interesse em ser parte do mundo da música?

– Desde de pequena eu tive a voz grave que tenho, e no início eu não gostava muito, porque na escola tínhamos que cantar uma música da dupla Sandy & Junior. Eu nunca chegava no tom da Sandy, só do Junior (risos). Mas depois eu comecei a amar muito A minha voz e aos 7 anos ganhei meu violão. Desde lá, não parei mais de cantar. 

Sobre ser artista, houve um momento que a ficha caiu, ou só aconteceu?

– De certa forma, sempre me senti artista. Faço dança desde 5 anos de idade, então arte sempre foi algo que influenciou muito minha vida, mas musicalmente acho que o primeiro “carimbo de artista” foi quando participei do ‘Sofar Sounds’, projeto que rola no mundo todo para dar voz a artistas independentes e autorais. O “carimbo de Artista” veio com tudo quando me descobriram e me chamaram pra participar do ‘The Four Brasil’, em abril deste ano. Cantar em rede nacional foi uma experiência que me fortaleceu muito, eu aprendi demais. 

De que maneira a internet te ajuda a movimentar a carreira?

 A internet foi literalmente tudo pra mim!!! Foi o lugar que me abraçou, comecei a existir musicalmente no Instagram.

Posto covers todo domingo lá, desde 2011 e foi como comecei a construir minha carreira, me conhecer como cantora e ganhar segurança. Meu Instagram é minha maior ferramenta de trabalho. 

Como é a interação com os fãs nas redes sociais?

– É muito estranho pensar nessa ideia de ter fãs (risos). Mas são todos sempre muito gentis e os considero muito fiéis, sinto que me abraçam como eu sou e não tem nada mais fofo que isso. 

Talento e musicalidade: Conheça cantora amazonense Beatriz Procópio

Inspiração

Você também compõe… Qual a sua inspiração e como é o processo criativo?

– Siiim, eu adoro compor.

Minhas inspirações sempre são situações reais, pessoas e momentos que mexeram comigo.

Para mim não existe muito um processo de criação, normalmente vem uma letra na mente, eu já corro pro violão e tento musicar pra não perder o feeling. 

Quais são os desafios de fazer música em plena pandemia?

– Fazer música já é um desafio normalmente, então na pandemia tá sendo bem punk, não poder fazer shows, com certeza é o mais triste. As vantagens são ter tempo para se dedicar a projetos que estavam parados e tentar se organizar pra fazer acontecer. Acredito que a única coisa boa foi que muitas pessoas puderam assistir shows de seus artistas favoritos em Lives e sem a pandemia, talvez nunca tivessem essa oportunidade.

Rapidinhas

Idade: 22 anos
Signo: Sagitário
Artista preferido: Cássia Eller e Lagum
Cidade de nascimento: Manaus (eu amo muito essa terra)
Lugar preferido em Manaus: Qualquer café que tenha pão com tucumã e queijo coalho
Um sonho: Fazer um show que as pessoas saibam de cor todas as minhas músicas.
Um medo: Não ser feliz
Um sentimento: Amor
Uma frase: “Esqueço constantemente que o mundo não cabe no meu peito”
Uma canção: “Por Enquanto – Cássia Eller”
Status de relacionamento: Solteira

Redes Sociais: Instagram e Facebook