Com realização da Associação Cultural Gingando Capoeira, o Sumaúma Park Shopping recebe neste sábado (14), a partir das 14h, na praça de alimentação, o 2º Open Gingando e Doando, que ocorre a cada 2 anos em Manaus. Na oportunidade, além de incentivar ato solidário, haverá troca de graduação, batizado e formatura de atletas capoeiristas.
De acordo com Thiago Alencar, professor de capoeira e integrante do projeto social Força e União, localizado no Conjunto Oswaldo Frota, bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, o evento busca unir solidariedade e a divulgação do esporte.
“Ele (evento) é uma alusão à preocupação de nós, atletas, com a questão da doação de sangue. Por isso que a cada 2 anos colocamos em prática essa ideia que é falarmos de capoeira, mas também incentivarmos a doação de sangue à Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam)”, explica ele.
Conhecido no meio da capoeira como ‘Traca’, Alencar ressalta que há 24 anos se dedica ao esporte e que apesar disso não vive da capoeira, mas sim para a capoeira. Formado em Engenharia de Segurança do Trabalho, ele reforça que a capoeira é para pessoas de todas as classes sociais.
“Tenho esse trabalho social com crianças de baixa renda, e ele é 100% voluntário, realizado no Conjunto Oswaldo Frota, na Cidade Nova. Minha filosofia de capoeira é lutar pela cultura de um povo que lutou pela necessidade de ser gente. Por isso essa vontade de expandir e de quebrar paradigmas, preconceitos. A capoeira é para pessoas simples, sem estudo, mas também para um doutor”.
Ainda de acordo com ‘Traca’, o 2º Open Gingando e Doando contará com as presenças dos mestres Tiquinho (AM), Lobo (DF), Neto (AM), Camaleão (AM), Chaguinha (AM), Tigre (AM), Pantera (AM), Canela (AM) e Espiga (AM).
“Este é o segundo ano que temos a oportunidade de divulgar nosso trabalho com o apoio do Sumaúma Park, e desta vez com cuidados redobrados por conta da pandemia. Somos gratos pela oportunidade que o shopping tem nos dado, permitindo a exposição do nosso trabalho para toda a sociedade, quebrando preconceitos que ainda existe em torno dessa arte marcial”, finaliza ele, lembrando ainda das participações dos mestrandos Belmont, Papaléguas, André, Pedrinho, Chuchu, entre outros.
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