Secretaria de Cultura e Economia Criativa lança série Sobre.Viver
No sábado (10/07), a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa apresentou a série Sobre.Viver, com solos de bailarinos do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), produzidos no período de isolamento social devido a pandemia de Covid-19. As performances foram exibidas no Instagram e Facebook (@culturadoam) e também estão disponíveis no canal do grupo no Youtube.
Segundo o diretor do CDA, Mário Nascimento, o projeto da série teve a participação de todos os integrantes, da concepção dos solos a processos como edição e, até o momento, foram produzidos 16 episódios. Ele explica que a proposta surgiu a partir do desafio de mostrar como cada um resistiu em um período tão complexo.
“Provoquei que eles falassem o que estavam passando em casa, sobre a sobrevivência, e considero o resultado incrível diante da vontade que eles tiveram de se expressar sobre a vida deles naquele momento”, destaca o diretor. “O trabalho foi fundamental para a nossa volta presencial, que é a partir da próxima semana, porque eles trouxeram um olhar muito pessoal”.
Mário Nascimento afirma que a adaptação da série ao formato remoto também foi um desafio, no entanto, a união do elenco manteve o Corpo Artístico motivado a produzir. Conforme o diretor, a preparação contou com pesquisas, palestras com especialistas e o processo de produção foi de três meses.
Entre os especialistas que participaram do processo estão Helena Katz,Rosa Antuña, Amanda Gouveia, Flávia Tapias, Marco Túlio Ornellas, Francesca Della Mônica, Jorge Garcia e Vanilton Lakka.
“O CDA é um exemplo de resistência. Estou orgulhoso do elenco, que se manteve firme e continuou produzindo todos os dias, de forma on-line, com disciplina no horário, sem esmorecer, mesmo em um momento que não foi fácil”, comenta. “A Secretaria de Cultura e Economia Criativa também foi responsável por esse estímulo ao grupo, de manter os integrantes confiantes”.
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Episódios – Na estreia da série, o público conferiu o solo “À Beira”, de Pammela Fernandes, sobre o universo físico, pensamentos e emoções da bailarina que expõe suas fragilidades em movimentos da dança contemporânea.
A programação ao longo do mês traz ainda “Absorção”, de Júlio Galúcio, “O que ficará em mim quando tudo isso passar? “, de Liene Neves, “PÂN[1-9]CO”, de Felipe Cassiano, “Suspiro”, de Rosi Rosa, “O Trem”, de Helen Rojas, “Vigília”, de Adailton Santos, “Trippy”, de Ian Queiroz, “Ponto Zero”, de Thaís Camillo, “O vento que te sopra”, de Victor Venâncio, “Transbordo”, de Cléia Santos, “Segredo do Universo”, de Talita Torres, e “Respirer”, de Nonato Melo.