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Condenado em 2011 pela Justiça russa por violação de túmulos de 29 meninas, o historiador Anatoly Moskvin se recusou a pedir desculpas diante do tribunal em audiência realizada na semana passada. Ele transformava os cadáveres em “bonecas humanas”.

 

“Não existem pais”

 

Diante das famílias das crianças, Moskvin declarou que “não existem pais, na minha opinião”. “Eu não conheço nenhum deles. Além disso, eles enterraram suas filhas, e é aí que eu acredito que seus direitos sobre elas terminaram”, disse.

 

Diagnóstico de esquizofrenia 

 

Por fim, o russo condenado afirmou: “Então, não, eu não pediria desculpas”. Quando foi acusado, Moskvin foi diagnosticado com esquizofrenia. Além de tirar os cadáveres dos túmulos, ele os maquiava e os vestia, e mantinha coleção na própria casa.

 

Detenção por mais 6 meses 

 

Com o diagnóstico, Moskvin escapou da prisão, sendo mandado para uma unidade psiquiátrica. Na recente audiência, ele tinha a possibilidade de ganhar liberdade — o russo havia alegado que gostaria de cuidar da mãe idosa. E ficará detido por mais seis meses porque se recusou a pedir perdão.

 

Com informações do site Aventuras na História

 

 

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Fotos: Reprodução/Metrópoles/O Liberal