calendar_today setembro 12, 2020 person Portal Maloca mode_comment 0

Protocolos devido à Covid-19 seguem rígidos e alguns esportes contam com novidades. O kitesurfe ganhou novamente o mar desde a segunda quinzena de agosto com o projeto “Surfin sem fim”. Com trajetos pelas águas do Rio Grande do Norte até o Maranhão, o grupo vem voltando às atividades, mas envolto de cuidados. As aulas e os “downwind”, como é chamada a conexão entre o praticante e o kitesurfe, começaram há uma semanal

A rota que passa pelo litoral do Nordeste brasileiro é conhecida como “Terra do Vento” e começa em São Miguel do Gostoso-RN e vai até Atins-MA. No Ceará, a principal paisagem do projeto é a Praia do Préa, em Cruz, no litoral oeste do Estado.

 

 

Novo Normal: 

 

 

Os principais alvos do projeto são os estrangeiros. No retorno das atividades após período de paralisação por causa da pandemia, as novidades e os cuidados sanitários vão desde a chegada do público nos locais de disputa. O instrutor do Surfin Sem Fim, Eduardo Fernandes, comenta que as relações sociais do esporte tiveram de ser alteradas.

– Com a pandemia, a gente teve que se readaptar. Uma das coisas que a gente tinha de mais legal era a proximidade entre as pessoas, a maneira como a gente recebia aqui no Brasil principalmente os estrangeiros e essa forma mais afetiva e calorosa que acompanhava a parte do nosso trabalho em alto nível de segurança e assistência. Essa parte de protocolos de segurança foi imprescindível para a gente poder continuar com o projeto. Esse ano, a gente deu uma enxugada porque os estrangeiros não começaram a vir ainda e a gente teve que dar uma reestruturada no calendário – ressalta Eduardo.

Com os novos protocolos, todo o trajeto é feito com higienização rigorosa e padrões de segurança. Para Eduardo Fernandes, apesar das dificuldades impostas, a nova realidade trouxe maior profissionalismo à categoria.

– Com relação ao protocolo, toda a parte de higienização, o cuidado desde a hora que eles chegam no aeroporto, bagagem, pousadas. Mudou completamente, tivemos que nos reeducar e reaprender a estar próximo e se manter seguros. Foi uma boa chacoalhada que a gente tomou porque a gente realmente se profissionalizou mais ainda. A gente conhece fazer algo 100% limpo e acho que todo mundo sentiu, nós estamos sentindo ainda as mudanças, mas acho que a médio prazo e a gente está com uma perspectiva muito boa de quando sair a vacina, principalmente a questão da mobilidade – pontua o instrutor.

 

 

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Fonte: Globo Esporte