‘Perdi minha parceira’, diz mãe de menina de 8 anos morta a tiros dentro de casa em Manaus
Familiares e amigos de Lohany Remijo, de 8 anos, assassinada a tiros dentro de casa se despediram e prestaram homenagens durante o velório da menina, na tarde de domingo (14), na Zona Leste de Manaus.
Ela morreu com três tiros, dentro da própria casa, durante uma tentativa de assalto a um bar que fica nos fundos da residência. Na ocasião, o padrasto dela também foi baleado e está no hospital.
A família da menina contou que Lohany será lembrada sempre como uma criança alegre, sorridente, e que vai fazer muita falta todos os dias.
Aos prantos, a dona de casa e mãe da criança, Luana Lima, de 24 anos, contou que a filha era muito amiga e companheira, gostava de conversar. Para Luana, o trauma de ver a o corpo da filha caído no chão de casa, já sem vida, nunca vai ser superado.
“Eu perdi minha parceira, minha companhia de todas as horas. Não tinha tempo ruim com a minha filha, estava sempre sorrindo, conversando, alegre. Ontem mesmo ela estava tão feliz. Foi desesperador vê-la morrer. Perdi meu tudo”, lembrou.
Além de Lohany, Luana tem outros três filhos, sendo um menino de 9 anos, uma menina de 6 anos e um bebê de 7 meses. Todos moram com a mãe, onde também morava Lohany.
Relembre o Caso
A menina Lohany Ramijo, de 8 anos, morreu após ser atingida com dois tiros dentro de casa, na madrugada de domingo (14).
Segundo o delegado Daniel Venazi, que investiga o caso, três homens em uma motocicleta roubada tentaram assaltar alguns vizinhos que faziam uma reunião em uma rua do bairro Tancredo Neves, Zona Leste de Manaus. Os moradores reagiram e conseguiram imobilizar um dos suspeitos. Os outros dois fugiram do local.
No entanto, minutos mais tarde, os dois retornaram à rua para resgatar o comparsa. Na confusão, os suspeitos atiraram e acertaram a casa da menina, que foi baleada no abdome e na mão. Lohanny Remijo Nascimento não resistiu e morreu.
O padrasto da criança, Rubens Cardoso, de 25 anos, levou dois tiros nas costas. Os três suspeitos conseguiram fugir. O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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