Mercado imobiliário: Os bons resultados alcançados pela indústria imobiliária no Estado do Amazonas no segundo semestre de 2020 não se mantiveram no 1º trimestre deste ano. De janeiro a março de 2021, o mercado alcançou R$ 162 milhões em vendas.
Comparando o primeiro trimestre de 2021 com o mesmo período de 2020 houve uma queda de -15% nas unidades vendidas. Embora tenha ficado abaixo das projeções, o resultado ficou superior à média nacional. As informações fazem parte da pesquisa realizada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM).
No entanto, houve um crescimento de 15% nas vendas de imóveis horizontais, ou seja, as casas estão em alta. Os bairros que representaram juntos 66,3% das unidades vendidas no primeiro trimestre de 2021, foram: Parque Mosaico (236), Colônia Nova Terra (118), Jardim Manaus (98), Novo Israel (84), Ponta Negra (77) e Lírio do Vale (47).
Falta de previsibilidade
O mercado imobiliário do Amazonas encerrou 2020 com crescimento de 18% em vendas, equivalente a R$ 957 milhões, mesmo com a crise sanitária que afetou o mundo e o aumento dos insumos da construção civil.
O crescimento de 18%, no entanto, não atingiu a projeção feita pela Ademi de um faturamento de R$ 1 bilhão, em média 23% se comparado ao ano de 2019 quando cresceu 35%. No cenário nacional o número de imóveis novos vendidos subiu 9,8%.
Porém agora existem dúvidas se isso realmente acontecerá, em função do desabastecimento e do aumento dos preços dos insumos, que provocam incertezas sobre o futuro.
Expectativas e projeções
No cenário nacional da indústria da construção iniciou o ano com expectativa de crescer 4% em 2021, o que corresponderia à sua maior alta desde 2013. Com o cenário imposto pela falta de insumos, a estimativa do setor foi alterada para 2,5%.
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