‘Memória do Ser’ : uma reflexão artística sobre a perda
O Teatro Guebes Medeiros será o palco de uma profunda reflexão emocional nesta sexta-feira, 30 de agosto, às 19h, com a apresentação da performance circense “Memória do Ser”. Destinado a maiores de 12 anos e com entrada gratuita, o espetáculo aborda, de forma artística, o processo de superar a perda de um ente querido.
O Processo Criativo por Trás do Espetáculo
“Memória do Ser” é fruto da residência artística “Voando Fora da Floresta”, realizada entre abril e maio de 2024. Durante esse período, a artista circense venezuelana Teffy Rojas e o artista e pesquisador Marcelo Rodini, conhecido como “Mamute”, se dedicaram a explorar novas tendências no malabarismo. A residência foi financiada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Amazonas, através do edital “Fomento às Artes” – Lei Paulo Gustavo 2023.
Durante o projeto, os artistas imergiram em práticas contemporâneas de manipulação de objetos, integrando técnicas de improvisação com abordagens psicoemocionais, o que resultou na criação de uma peça única e carregada de significado.
Uma Jornada Pessoal e Artística
Teffy Rojas, em suas declarações sobre a performance, ressaltou o impacto transformador da residência artística. “A experiência em Ribeirão Preto com Marcelo Rodini redefiniu o que significa dominar uma técnica virtuosa no malabarismo. A integração do estilo contemporâneo trouxe novas perspectivas e uma conexão mais profunda com a técnica”, afirmou Rojas.
A artista também revelou o caráter pessoal que permeia o espetáculo. “A dramaturgia surgiu de um momento muito pessoal e desafiador, a perda de um ente querido. Esse processo foi intenso e libertador, e acredito que o público sentirá a carga emocional dessa jornada”, compartilhou.
Expectativa para o Espetáculo
Com “Memória do Ser”, Teffy Rojas promete oferecer ao público uma experiência envolvente, que explora a continuidade da vida e a sensibilidade humana diante das mudanças inevitáveis trazidas pelo tempo. A performance não só destaca a técnica circense, mas também convida o público a uma reflexão íntima e universal sobre a perda e a superação.