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A delegação da seleção de Humaitá enfrentou um verdadeiro desafio logístico para disputar a semifinal da Copa da Floresta contra Silves, neste sábado (07/09), no Estádio Raimundo Domingos Neves, na Ilha Risonha, a 181 km de Manaus.

O trajeto incluiu uma longa viagem de mais de 800 quilômetros, percorrendo a BR-319, em condições de estrada difíceis, além de travessias em balsas.

O presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, destacou a importância da competição e da BR-319 para o deslocamento no estado.

Segundo ele, a rota terrestre, em um período de seca severa, torna-se crucial para conectar as comunidades amazonenses, permitindo a realização de eventos como a Copa da Floresta, que promove o futebol local e estimula a economia da região.

“A Copa da Floresta é um reflexo da força e resiliência do povo amazonense. Essa competição não apenas enriquece o futebol, mas simboliza a superação dos desafios impostos pela geografia e condições climáticas. Estamos orgulhosos de impulsionar o desenvolvimento do esporte no interior e, ao mesmo tempo, fomentar a união e os sonhos dos nossos povos tradicionais”, afirmou Rozenha.

A equipe de Humaitá saiu às 4h da manhã de segunda-feira (02/09) e só chegou a Silves na madrugada de quarta-feira (04/09), enfrentando lama e poeira.

Agora, os jogadores terão dois dias para descansar e se preparar para o confronto.

 

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O presidente da Liga Desportiva de Humaitá, Darcilo Torres, destacou a dificuldade da viagem e a importância da partida, demonstrando confiança na união e no espírito de equipe.

O confronto de volta entre Silves e Humaitá está marcado para o dia 14 de setembro, em Humaitá, onde será decidido o finalista da Copa da Floresta, que enfrentará Iranduba ou Fonte Boa, vencedores da outra semifinal.

 

Fotos: divulgação