Devido a pandemia do coronavírus, o calendário do futebol brasileiro em 2020 foi esticado até o início de 2021, fazendo com que competições importantes, como a Série D, tenham a reta final em paralelo com as costumeiras festas de fim de ano.
O Fast, por exemplo, faz o jogo de volta das oitavas de final contra o Globo-RN, em Manaus, no dia 26 de dezembro, apenas um dia depois do natal e seis antes do réveillon. Se normalmente os jogadores aproveitam essas datas festivas para tirar férias e curtir a família, amigos e até festas, o meia do Rolo Compressor, Marco Goiano, reconhece a importância do momento e prefere deixar tudo isso de lado.
– Se a gente parar para analisar, nunca no futebol houve esse momento que estamos vivendo. Sabemos da responsabilidade e da importância que é esse segundo mata-mata. É hora da gente deixar de lado a questão de festa, farra, bebedeira e focar mais no trabalho. Esse momento aqui é único, ele não volta mais para nós. Sabemos que o clube tem um sonho a se realizar, que é o acesso – contou o jogador.
Foto: João Normando
Seca de gols
Marco Goiano também comentou sobre a seca de gols vivida pelos dois centroavantes Mateus Oliveira e Daivison. O primeiro marcou apenas uma vez em cinco jogos, no empate em 1 a 1 contra o Galvez. O segundo, apesar de ser o artilheiro do time na competição, com sete gols, não balança as rede desde o dia 31 de outubro. De lá para cá ele jogou quatro jogos e desfalcou o time em dois.
Foto: Antônio Assis/FAF
– Eu acho que futebol é coletivo. Não é uma ciência exata que o centroavante que vai definir a partida todas as vezes. Não é só os atacantes que fazem o time ganhar. Os meias, atacantes, todo mundo participa do jogo. O momento está sendo dos meias, então temos que enaltecer também, ficamos felizes por esse momento dos meias estarem podendo ajudar de alguma forma, estar contribuindo – ilustrou.
– O nosso ponto forte é deixar os atacantes na cara do Gol, para que venham fazer gols para nós. Mas já que isso não está acontecendo, que a gente continue resolvendo esse problema, e eu tenho certeza que quem ganha com tudo isso é o Fast – concluiu. Goiano.
Reforços
O camisa 20, que fez dois gols em nove partidas nesta Série D, sendo ambos curiosamente de falta, comentou sobre a nova formação adotada por Lecheva com a chegada de Janeudo ao time. Ele se vê menos sobrecarregado tendo um companheiro ara ajudar na criação das jogadas.
– Particularmente, eu gosto muito. Eu já joguei em outros clubes fazendo a beirada, já fiz segundo volante. E acaba facilitando para o meia porque o meia não fica sobrecarregado em participar e fazer as jogadas totalmente do jogo. Eu e ele (Janeudo) jogando mais próximos faz com que o ataque possa ser alimentado cada vez mais, esse jogo até demonstrou um pouco na jogada do gol, onde ele teve participação, eu tive, o Bernardo que chegou no fundo para cruzar e concluir. Então para mim é melhor. Ganha mais um jogador no meio e a responsabilidade na hora de marcar – finalizou.
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