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Galeria do Largo, Casa das Artes e Palácio da Justiça apresentam novas exposições, no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus. As visitas podem ser feitas de terça a domingo, das 15h às 20h, com acesso gratuito, e não precisa de agendamento.

Na Galeria do Largo, no Largo São Sebastião, é apresentado a “Coletiva 20.21”, que possui grafite, instalação, mural de desenhos, tambores do maracatu.

As exposições, com curadoria de Cristóvão Coutinho, traz artistas com abordagens étnicas, antropológicas e sociais, como Chermie Ferreira, Kina Kokama, Rakel Caminha e Tyna Guedes, com “Yapai Waina – Mulheres no Graffiti”; Sebastião Alves, com a instalação/vídeo “Lembranças de Minha Cidade”; Levi Gama, com o mural de desenhos “Boriwi – Mundo dos falecidos”; e Marcos Ney, com as séries de desenhos “Sociedade da Dedada” e “Sombras do Rio Negro”.

Em “A Batida do Gueto”, de curadoria de Marcelo Rosa, são exibidos 12 tambores, onde artistas customizaram alfaias de maracatu de baque virado. Entre os convidados estão Júnior Smit, Flávio Tial, Kerolayne Kemblim, Diego Pico de Jaca e Adroaldo Pereira.

A Casa das Artes estão as mostras “Pandeart – Patologia Estética da Loucura em Tempos de Crise”, de Hely Pinto, “Miscelânea: Desenhos Digitais”, de Paola Honda Castro, “Natureza Humana”, de Rosemberg Prado, além de obras do acervo da Galeria do Largo, assinadas por artistas como Adalmir Chixaro, Raiz e Curumiz.

Em “Pandeart – Patologia Estética da Loucura em Tempos de Crise”, Hely Pinto traz uma reflexão sobre nosso dever em cuidar do planeta, a partir de quadros, luminárias e esculturas feitas com produtos encontrados nas ruas de Manaus. O objetivo é mostrar ao público uma visão que tudo pode ser transformado, reutilizado e integrado ao nosso dia a dia.

Em “Miscelânea: Desenhos Digitais”, Paola Honda Castro exibe 20 obras que retratam personagens autorais imaginários, a felicidade e a segurança do contexto familiar. Com 19 anos, a artista amazonense trabalha com releituras do segmento de Anime.

Já Rosemberg Prado, em “Natureza Humana”, destaca o comportamento das pessoas em relação à complexidade da sociedade atual. Por meio dos traços, ele tem como foco a natureza e o reflexo da humanidade através dela.

Protocolos de segurança – A Galeria do Largo e a Casa das Artes não precisam de agendamento, porém, as visitas turísticas acontecem com até dez pessoas, conforme os protocolos de segurança em prevenção à Covid-19. Os equipamentos culturais passaram pelo processo de sanitização e têm totens de álcool em pontos estratégicos.

No Centro Cultural Palácio da Justiça, na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro da capital, inaugurou neste sábado (19/06) a mostra fotográfica “Caruanas – O foco repousa na força mística e “Olhares Tumbira”.

“Caruanas”, do designer mato-grossense Sérgio J. Matos narra mistérios, crendices, reverências e respeito aos deuses e deusas que regem sobretudo as profundezas subaquáticas,  e vêm à superfície para serem apreciadas pelo poder e fascínio que exercem. Modelos ribeirinhas corporificam figuras encantadas – as Caruanas – que habitam o imaginário popular.

Já “Olhares Tumbira”, veio da perspectiva de lentes fotográficas de aparelhos celulares Samsung A31, doados pelo projeto “Oficina de Fotografia e Mídias Digitais”, para 10 jovens lideranças da comunidade Tumbira, localizada à margem direita do Rio Negro, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, em Iranduba (AM).

Para visitar as exposições do Palácio da Justiça é necessário agendar por meio do cultura.am.gov.br. O espaço fica aberto de terça-feira a sábado, das 9h às 15h.