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O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi escolhido, pela segunda vez seguida para o edital Dança Acessível – Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), pelo trabalho de vídeo com audiodescrição e Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) realizado.

Denominado o “TA – Sobre Ser Grande”, o espetáculo ajuda na democratização da dança, atravessando a realidade dos profissionais.

Produzido pelo CDA, em parceria com o Audiovisual da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o espetáculo vai ser exibido no Youtube da Funarte, nesta quinta-feira (08/06), às 19h (horário de Manaus). Para conferir acesse este link.

No edital, foram premiados 25 projetos de vídeos de espetáculos com foco na acessibilidade e no ineditismo e que promovem o acesso on-line de pessoas com algum tipo de deficiência visual e/ou auditiva.

A cada contemplado foi destinado o valor de R$ 32,8 mil, para ser investido na captação, edição, produção, libras e audiodescricao dos espetáculos. Em 2020, o CDA, que faz parte dos Corpos Artísticos administrados pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, foi selecionado no mesmo edital com o espetáculo “Solatium”.

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Segundo o secretário titular da pasta de Cultura, Marcos Apolo Muniz, o projeto do Corpo de Dança é o resultado de um trabalho de equipe desenvolvido em meio à pandemia e adaptado à realidade.

“Os profissionais superaram as dificuldades e seguiram uma linha de trabalho. O resultado reflete no fortalecimento da dança contemporânea do Amazonas, além de gerar discussões transformadoras da realidade, permitindo acessibilidade ampliada e acolhimento às pessoas com deficiência”, declara Apolo, ressaltando o apoio da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), que permitiu o avanço do trabalho.

Com 24 anos de atuação, a companhia ampliou a visibilidade pelos meios digitais, com a produção de lives e, no ano passado, depois de ter sido escolhida para abrir o 38º Festival de Dança de Joinville.

Inspiração

A montagem “TA – Sobre ser Grande” é inspirada no povo Tikunas, originário do Amazonas e que ocupa grandes dimensões da floresta. Com direção de Mário Nascimento, os bailarinos expressam, por meio da dança, “o que é ser grande na região Norte” em tempos de pandemia. O espetáculo tem a audiodescrição de Joyce Belleza, libras de Andrei Dreli e legendas de Paulo Chamone. A trilha sonora é do DJ Marcos Tubarão.