calendar_today agosto 7, 2020 person Da Redação mode_comment 0

Um dia depois de anunciar que o próximo edital do Programa Bolsa Atleta, que será lançado em janeiro de 2021, aceitará, para efeito de elegibilidade ao patrocínio, os resultados esportivos de 2019 e de 2020, em razão dos impactos no esporte mundial decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, anunciou outra novidade ainda na quinta-feira (06.08): a partir de 2021, os editais do programa serão sempre lançados no mês de janeiro.

“Nós procuramos acertar esse calendário para que respeite o ciclo de competições até dezembro, de modo que em janeiro a gente tenha sempre o edital publicado. Não vai ter mais gap. Ninguém vai ficar sem receber. O governo, com essa medida, começa a potencializar o Bolsa Atleta, porque a gente começa a pagar o benefício logo no início do ano seguinte ao ano de competição que foi encerrado”, afirma Marcelo Magalhães.

Força do programa

O Bolsa Atleta é um dos maiores programas de patrocínio direto ao atleta do mundo e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, em 2005, já foram concedidas mais de 69,5 mil bolsas, para 27 mil atletas de todo o país. O valor destinado pelo programa desde sua implantação supera a marca de R$ 1,2 bilhão.

A importância do Bolsa Atleta pode ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

No ciclo para os Jogos de Tóquio 2020, a força do Bolsa Atleta ficou clara mais uma vez nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima 2019, no Peru, o maior evento multiesportivo antes dos Jogos no Japão para os atletas brasileiros.

Veja mais em: CBDA

Foto: Satiro Sodré/SSPRESS/CBDA