Curso de imersão na floresta da FAS é adiado para 2021
O Curso de imersão na floresta, da FAS é adiado para 2021 devido ao coronavirus, a decisão prioriza a saúde e segurança dos participantes, comunitários e facilitadores do curso. A edição 2020 do curso imersivo Jornada Amazônia, aconteceria entre os dias 1 e 10 de dezembro. Na comunidade do Tumbira, situada dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro.
Segundo a gerente do Programa de Soluções Inovadoras (PSI) da FAS, Gabriela Sampaio, um dos principais pilares da metodologia de aprendizagem do Jornada Amazônia é a criação de vínculos afetivos e o trabalho coletivo entre participantes e comunitários. No entanto devidos as condições de saúde pública a FAS considera que não é o momento. Pois o deslocamento de pessoas de diferentes regiões do Brasil ainda oferece um risco que não são capazes de evitar.
O projeto
O Curso de imersão “Jornada Amazônia” é desenvolvido pela Amazônia-Edu, plataforma de educação da FAS. Com a proposta de fornecer uma experiência de nove dias de imersão na floresta. No curso, os participantes têm a oportunidade de aprender sobre sustentabilidade em contato direto com a natureza. Além de com a comunidade local, com especialistas na área de desenvolvimento sustentável e através da troca entre os membros do grupo.
As atividades ocorrem na comunidade do Tumbira, situada no município de Iranduba, a 80 quilômetros de Manaus, onde a FAS promove diversas ações voltadas para conservação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações ribeirinhas. O local é habitado por aproximadamente 40 famílias que mantêm conhecimentos e práticas tradicionais.
A intenção é realizar o curso entre os dias 12 e 21 março de 2021. Para isso, a FAS seguirá acompanhando a conjuntura de saúde e analisando as recomendações de especialistas e autoridades governamentais e sanitárias.
Enfrentamento ao coronavírus
Diante do cenário atual, a FAS continua direcionando esforços para o combate à Covid-19. Intensificação das ações de prevenção que evitem a propagação e a proliferação do vírus.
Com o apoio de outras 110 instituições, lidera a iniciativa “Aliança Covid-Amazonas dos povos indígenas e populações tradicionais e organizações parceiras para o enfrentamento do coronavírus”. Beneficiando mais de 284 mil pessoas de comunidades ribeirinhas e indígenas isoladas. Além de de bairros periféricos de Manaus, por meio de ações emergenciais, como a entrega de kits de higiene e alimentos.
Além disso, em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema), responsável pela gestão de Unidades de Conservação (UCs) estaduais, a Fundação elaborou um protocolo de biossegurança. Com o objetivo de padronizar os procedimentos de contenção e adoção de medidas para enfrentamento à pandemia do novo coronavírus entre moradores e usuários das UCs. O documento pode ser acessado aqui.
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Foto: Dirce Quintino