Música: Conheça cantor e compositor amazonense Bruno Rodriguez

abril 27, 2021 Rebeca Beatriz 0

A intensidade nas letras e o arranjo musical que une personalidade e inspiração fazem do cantor e compositor Bruno Rodriguez, um dos destaques no cenário fonográfico amazonense.
Influenciado por artistas como Esteban Tavares, Fresno, bem como Cícero, o cantor se define como uma verdadeira ‘bagunça musical’. Seu estilo é uma mistura de Pop, Indie, Lo-Fi, Blues e Soul.

Dos cinco singles já lançados por ele desde 2019 até agora, o mais recente ‘Let me Down’, marca uma nova fase na carreira do artista. A música foi gravada pela Universal Music, e Bruno descreve como um estilo “eletrônico house”.

“É completamente diferente das minhas outras músicas. Juntamos minha composição com os beats da DJ May Seven e produção do Gianni Petrarca. A música foi finalizada em Miami e lançada pela Universal Music”, comentou.

O artista vem ganhando a cena, sobretudo, em eventos culturais dentro e fora do Estado, além de ter agenda fixa em pub’s da capital amazonense. Já fez parceria com o cantor Cícero e dividiu o palco com a cantora Marcela Bárthollo. Além disso, Bruno participou, no ano passado, da Semana Internacional de Música, em São Paulo.

Em bate-papo com o Portal Maloca, o artista fala sobre suas inspirações, bem como de aprendizados durante o período de isolamento social e projetos futuros.

Confira entrevista completa e conheça um pouco mais sobre o cantor!

Bruno, vamos começar falando do seu interesse pela música. Como tudo começou?

– A música, para mim, começou cedo. Quando eu tinha uns 7 para 8 anos eu ganhei um teclado de presente e comecei a tocar sozinho. Com 16 anos comprei um violão com o meu salário de menor aprendiz e das aulas de teclado que eu dava e foi, mais ou menos, nessa época que eu comecei a me interessar por Cícero, Esteban, Fresno e a nascer a vontade de compor.

Afinal, quando você se descobriu artista?

– Ah! Sinceramente? (risos) Acho que não tem um ponto onde posso escolher e dizer “Olha! Foi aqui que eu me tornei artista.” Eu sempre estive envolvido com arte e me expressei por ela, seja tocando, cantando, desenhando, pintando…

Eu passei muito tempo fugindo de ser artista. Eu tinha na minha cabeça que eu precisava ter um trabalho “convencional” para ser bem-sucedido. Mas, quando é pra você fazer aquilo, a vida vai te empurrando até chegar lá. Não dá pra fugir.

Como é sua troca de experiências com os fãs nas redes sociais?

– Eu adoro conversar com pessoas novas, conhecer gente nova, falar sobre assuntos diferentes. Fico muito feliz quando as pessoas vêm falar comigo sobre minhas músicas, sobre meu trabalho, quando me marcam nos stories ouvindo as músicas. Amo! Algumas pessoas usam trocadilhos comigo fazendo referências às minhas músicas. Eu acho tudo!

Processo criativo

Qual a sua inspiração na hora de compor? Nesse sentido, você tem algum ritual?

– Eu tento expor as coisas que sinto na hora que estou no meio de uma situação complicada ou com os sentimentos bagunçados. Escrever é o que eu faço para tentar ordenar tudo, para tornar entendível toda a bagunça dentro de mim. Mas, eu sempre começo compondo uma melodia e vou cantando em cima.

O que a pandemia trouxe de bom para o cenário musical?

Quando a pandemia chegou, era como se tivessem arrancado uma parte de mim. Nas primeiras semanas, eu fugi. Aposentei meu violão e me distanciei de cantar.

– Depois, as coisas foram para outra direção. Comecei a gravar vídeos para o Youtube. A Pandemia me deu de presente uma música em inglês chamada ‘Trouble To Forget You‘ e falava sobre o distanciamento que eu tive que ter de alguém que eu estava bem próximo. A vantagem foi que, agora eu tenho, enfim, material no Youtube.