Cantor Eduardo Branco lança novo álbum Soul Amazônia
Com músicas que são a cara da Amazônia, o cantor Eduardo Branco vai lançar o seu terceiro álbum.
Trazendo uma mistura de carimbó, boi-bumbá e tecnobrega, Soul Amazônia tem uma batida dançante, e é difícil ficar parado!
Em entrevista ao Portal Maloca, Branco falou sobre as novidades do novo trabalho, a trajetória e parceria com o público.
O artista, que em dez anos de carreira, já foi do pop ao samba, hoje, faz um trabalho autoral mais voltado para a música amazônica.
Segundo Branco, Soul Amazônia fala sobre essa transição do trabalho, as influências do Norte, o mix dos tambores com o rap, o pop e o rock.
O cantor contou ainda, detalhes sobre suas inspirações e descobertas como artista. Confira!
Entrevista
Já são dez anos de carreira. É muita estrada! Como foi que começou essa vida de artista?
Na verdade esse interesse sempre existiu, mas nunca assumi. Desde criança já cantava e participei de alguns festivais, mas trabalhei com outras profissões.
Só em 2008 que eu realmente me joguei na vida de música e suas aventuras. Depois de tanto tempo trabalhando em coisas que eu não curtia (livreiro, vendedor de roupas, auxiliar de escritório, atendente, peão de fábrica) senti que era hora.
Música não se faz sozinho. Quem são suas influências no mundo musical?
O primeiro artista referência foi Nilson Chaves. Desde moleque, tanto na parte vocal, quanto de composição. Outros me inspiraram ao longo dos anos como Pedro Mariano, Lenine, Felipe Cordeiro, Samuel Rosa, Elis, Monica Salmaso.
A relação com os fãs, principalmente em tempos de internet, como fica?
A Internet me ajuda a facilitar o contato com meu público, as redes sociais e as plataformas agilizam e fazem com que minha música chegue a esse público. A interação pelas redes é aberta e contínua. Faço questão de tirar um tempo só pra isso, saber como estão, ouvir sugestões, críticas ou elogios ao trabalho.
Saiba mais
Que tal contar um pouco sobre sua bagagem artística e trajetória musical?
Sobre minha carreira, digo sempre que iniciou com a banda Triplugados, formada em 2005 em Manaus e consolidou em 2009 com a carreira solo. Lancei 2 álbuns, Vida de Artista em 2011 e Algo Mais em 2016 e agora finalizando o terceiro, Soul Amazônia. Participei de alguns festivais, entre eles o de Jazz e Blues de Rio das Ostras e Baile dos Botos no RJ. Artistas com quem já dividi palco estão Zezinho Correia, Márcia Siqueira, Neuber Uchôa, Karine Aguiar, Ellen Fernandes, entre outros.
Você também compõe!!! Conta para gente o segredo, como funciona o processo de criação?
Minhas inspirações são normalmente o que eu estiver escutando ou ideias da bagagem musical gravada na memória. O processo geralmente vem de um gatilho (um refrão, uma frase inicial, uma introdução) que desencadeia letra e melodia de uma vez só.
Como tem sido fazer música em plena pandemia e quais lições esse momento te trouxe?
A pandemia fez com que o artista se reinventasse. No meu caso o isolamento me fez aprender sobre outras áreas envolvendo meu trabalho como gravação de áudio e edição de imagens. Também me fez compor mais do que nunca, só nesse período saíram cerca de 12 canções novas. Outro ponto positivo foi o uso da tecnologia pra me aproximar de outros artistas em estados diferentes como Pará, São Paulo, Rio de Janeiro. Esse foi o ponto positivo pra mim e pra outros: focamos no trabalho e reciclamos as ideias.
Rapidinhas
Idade: 38 anos
Signo: Aquário
Artista preferido: Nilson Chaves
Cidade de nascimento: Manaus
Lugar preferido em Manaus: Largo São Sebastião
Um sonho: Ter alcance no meu trabalho e poder viver dignamente dele
Um medo: Candiru
Um sentimento: Determinação
Uma frase: “Sou livre para o silêncio das formas e das cores.” (Manoel de Barros)
Uma canção: atualmente ando apaixonado por Negro Sol de Márcio Macedo
Status de relacionamento: Solteiro