calendar_today setembro 18, 2020 person Rebeca Beatriz mode_comment 0

A música sempre fez parte da vida do cantor e compositor amazonense Matheus Santaella, de 22 anos. 

O artista, que acaba de lançar o single “Vem cá me diz”, disponível em todas as plataformas digitais, uma parceria com a cantora Beatriz Procópio falou sobre início da carreira, desafios de ser artista e projetos futuros.

Filho do cantor Deuzimar Fonseca e da jornalista Mônica Santaella, Matheus fez seu primeiro show aos 12 anos, na escola, e já começou com tudo! Com o talento no sangue, já enraizado na família, o artista fez pré-show das bandas nacionais Cine e Glória. E desde então, não parou mais.

Natiruts, Capital Inicial, ‘NxZero’, ‘Onze20’ e ‘Projota’ são apenas algumas das bandas para as quais o artista abriu a noite. Participou, ainda, do reality show nacional The Four Brasil.

Santaella tem três músicas lançadas em todas as plataformas digitais, “Hemisfério Hostil” (2018),  “Só Agora” (2019), sendo este o seu maior sucesso, com 180 mil streamings no Spotify e “Estado Natural” (2019). 

Suas influências musicais são, principalmente sucesso dos anos 80, como Queen, Beatles e Elvis Presley. Mas a paixão de Santaella é a música brasileira e nomes consagrados como Djavan, Gilberto Gil e Elis Regina.

Apaixonado por samba e bossa nova, o amazonense define seu estilo musical como uma conversa entre o clássico e o moderno.

 

Confira bate-papo com Matheus Santaella

Hoje você ocupa um espaço significativo no meio artístico, mas como foi que tudo começou?

Meu pai é músico (cantor) há uns 30 anos, minha mãe é jornalista e por isso se envolveu diversas vezes com arte, além de ser apaixonada por música. Uma criança crescendo nesse contexto não tem como não desenvolver os lados artísticos. Quando percebi, já estava cantando minhas composições, até que vieram eventos maiores, outros pré-shows de bandas nacionais. Tudo aconteceu muito rápido, mas de forma extremamente natural. 

Qual tem sido a influência da internet na sua carreira?

A internet é um universo, assim como a música. As possibilidades que os produtores de música têm, assim como os próprios consumidores, são tantas que a arte se espalha de forma quase que automática. Isso é maravilhoso, mas também tem seus lados negativos. É muito mais difícil de se destacar num cenário desses e isso cria uma hierarquia. Por isso temos tantos artistas independentes no mundo. 

O fato é que a internet facilita o contato dos músicos com os fãs de uma forma que antes não existia e isso me impulsiona a sempre gravar os melhores vídeos, sempre me posicionar fracamente, sempre me entregar na minha arte pois isso é reconhecido e os fãs são tudo na vida de um artista.

Como é interação com os fãs nas redes sociais?

Minha interação com os fãs é 100% aberta. Apesar de não passar 24h com o celular na mão, procuro sempre responder as mensagens que me mandam e até mesmo criar publicações. Inclusive existe fã clube no whatsapp (criaram um grupo) e estou presente lá! Sempre dando spoiler das coisas que vão vir (risos).

 

Cantor amazonense Matheus Santaella conta sobre novo single, início da carreira e muito mais

 

Duas Perguntas

Qual a sua inspiração na hora de compor e como é o processo de criação?

Normalmente, eu fico cantarolando alguma melodia que me vem à cabeça, até que pego o violão e começo a pensar em algo que estou passando ou já passei.

Sempre tento passar uma mensagem positiva nas letras. Apesar de muitas vezes a inspiração bater nos momentos mais difíceis, em que precisamos colocar pra fora, eu entendo que muitas pessoas vão se identificar com o que estou falando e meu papel é dizer o que aprendi com essa experiência. Procuro passar uma mensagem de esperança.

Quais os reflexos deste momento (de pandemia) para o cenário musical? 

A pandemia atingiu vários mercados pelo mundo, mas o da arte foi um negócio fenomenal. Muitos estúdios faliram, muitos artistas sobrevieram de cestas básicas. Foi e ainda é uma situação muito complicada. O lado positivo foi a reinvenção de muitos artistas. As lives solidárias, os shows drive-in, até mesmo coisas mais criativas como shows participantes pelo Skype! Algo que não imaginaríamos antes.

 

Rapidinhas

Idade: 23
Signo: Virgem
Artista preferido: John Mayer
Cidade de Nascimento: Manaus
Lugar preferido em Manaus: No meio do rio negro
Um sonho: Um mundo 100% sustentável.
Um medo: Passar a vida procurando felicidade e não aproveitá-la de fato.
Um sentimento: Empatia.
Uma frase: “Há amor em todo lugar, basta procurar”.
Uma canção: Luz – Beatriz Procópio.
Status de relacionamento: Namorando.

Redes sociais: Instagram e Facebook.