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Os eleitores de Bom Jesus do Itabapoana, no Rio de Janeiro, e Passa Quatro, em Minas Gerais, elegeram para prefeito em suas respectivas cidades dois candidatos que perderam a vida às vésperas da disputa, mas que continuaram com o nome nas urnas.

Em resumo, Paulo Sérgio Cyrillo (Republicanos), do interior carioca, morreu na quarta-feira (11), e Antônio Claret (PV), morreu no sábado (14), um dia antes do pleito. Ambos foram substituídos nas chapas, mas o lacre das urnas eletrônicas impediu que os novos nomes fossem incluídos a tempo antes da votação.

 

Paulo Cyrillo 

 

Em Bom Jesus do Itabapoana, Paulo Cyrillo, de 73 anos, venceu com 32,98%, o que representou 7.391 votos. O segundo colocado, Roberto Tatu (SD), teve 6.985 (31,17%).

Aliás, o candidato eleito morreu durante entrevista online ao vivo realizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Famesc (Faculdade Metropolitana São Carlos), transmitida em um link no YouTube.

O político faleceu após responder a uma pergunta. Ele se sentiu mal e morreu subitamente. Sendo assim, com o falecimento, o filho Paulo Sérgio, conhecido como Serginho Cyrillo, assumiu a chapa. Ele concorria como vice.

O UOL entrou em contato com os números de telefone no registro de candidatura de Serginho Cyrillo, mas não obteve retorno.

 

Antônio Claret 

 

Já em Passa Quatro, Antônio Claret, de 62 anos, levou a disputa, com 60,80% dos votos válidos, o que representou 5.638 eleitores do município do interior mineiro. O segundo colocado, Betinho Paiva (DEM) ficou com 3.302 votos (35,61%).

Claret morreu na noite de sábado por complicações de um infarto sofrido no início de novembro. Ele era o atual prefeito de Passa Quatro e concorria à reeleição.

O atual vice-prefeito, eleito em 2016, Henrique Nogueira Gonçalves, assumiu a cabeça de chapa, permanecendo Marco Torres como candidato a vice na eleição atual.

“Foi muito difícil porque éramos amigos e fui vice dele por quatro. Foi uma situação muito inusitada. Aconteceu uma fatalidade que tirou dele um mandato. Pelas circunstâncias, foi um negócio muito complicado a apenas 13 horas antes de começar a votação”, comentou ao UOL, o prefeito eleito.

Gonçalves acredita que a morte do prefeito não tenha afetado o resultado das urnas. “Acho que qualquer que entrasse no meu lugar seria eleito pelo legado dele”, frisa.

 

 

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Foto: Reprodução