calendar_today setembro 10, 2020 person Portal Maloca mode_comment 0

Canarinhos Arco-Íris, foi lançado no final de Agosto por representantes de 14 coletivos de torcidas LGBTQIA+. Trata-se do Observatório Nacional da LGBTfobia. A organização ganhou o nome de Canarinhos Arco-Íris e, segundo o site oficial, “tem o papel de construir ações conjuntas visando combater LGBTfobia no futebol”. A ideia do grupo é trabalhar como uma ouvidoria para torcedores em casos de discriminação no futebol. As informações serão compiladas e entregues periodicamente ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e outros órgãos cabíveis.

“Anualmente será gerado um relatório para conhecimento público de forma sistematizada dos atos preconceituosos e das medidas adotadas”, informou o site das torcidas. Em 29 de agosto, representantes LGBTQIA+ de diversas torcidas se encontraram virtualmente para dar início ao coletivo. A live, no entanto, foi alvo de hackers.

“A gente está passando por uma pandemia e nem assim para de receber mensagens com ameaças de morte. Até nas lives que participamos”, conta Onã Rudá, fundador da LGBTricolor (Bahia), segundo o jornal O Globo. “A gente entende que se não gerar dados e informações não teremos o que pleitear, não vamos ter condições de argumentar com os órgãos responsáveis”, acrescentou.

Além da LGBTricolor, a Canarinhos Arco-Íris conta também com as seguintes torcidas: Maria de Minas (Cruzeiro) ; Fiel LGBT (Corinthians); Coral Pride (Santa Cruz); Papão Livre (Paysandu); Vozão Pride (Ceará); Sport LGBTQ (Sport); Vasco LGBTQ+ (Vasco); Palmeiras Livre (Palmeiras); Orgulho Rubro Negro (Vitória); Paraná LGBTQ (Paraná); Furacão LGBTQ (Athletico Paranaense); Coxa LGBTQ+ (Coritiba) e Frasqueira LGBT (ABC).

 

 

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Fonte: UOL Esportes