Quatro seleções sul-americanas estão no top 10 do ranking da Fifa de melhores do mundo divulgado em outubro: o Brasil e seus três próximos adversários nas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Qatar, Uruguai, Colômbia e Argentina. A sequência de pedreiras terá uma pausa entre novembro deste ano e março de 2021, mas começará hoje (17), às 20h, no estádio Centenário, em Montevidéu.
Equipe Canarinho
Terceira melhor seleção do mundo, atrás dos algozes da Bélgica e da atual campeã mundial França, a equipe canarinho venceu os três desafios até aqui, contra Bolívia (5 a 0), Peru (4 a 2) e Venezuela (1 a 0). Depois desta sequência contra as três piores colocadas das Eliminatórias, agora é a vez das provas definitivas de capacidade desta equipe renovada e remendada.
Covid-19
De acordo com a Entidade, desde a convocação, em outubro, foram oito cortes – um recorde. Três por diagnósticos positivos de Covid-19 (Gabriel Menino, Éder Militão e Casemiro) e cinco por lesão (Neymar, Philippe Coutinho, Pedro, Fabinho e Rodrigo Caio). Há chance de mais uma baixa, porque Allan sentiu dores musculares nos últimos dias.
Escalação do Ataque
Em resumo, pelo menos a escalação do ataque é certeza que Tite conseguirá repetir, o que ainda não aconteceu de um jogo para outro nas Eliminatórias.
Dinâmica do trio inglês
Contra a Bolívia, o Brasil teve Everton Cebolinha, Neymar e Firmino no ataque. Já diante do Peru, o trio teve como formação: Richarlison, Neymar e Firmino. Na última sexta-feira (13), com a Venezuela pela frente, foi a vez de Gabriel Jesus, Firmino e Richarlison. É o mesmo trio de hoje, contando com a presença de Everton Ribeiro centralizado no meio-campo para municiá-los.
Aliás, curiosamente, os três atuam no futebol inglês, por Manchester City, Liverpool e Everton, respectivamente.
Ademais, em campo, apesar da escalação original de Jesus como ponta-direita, Firmino como ponta-esquerda flutuando para o meio e Richarlison como centroavante, espera-se uma mobilidade do trio por questão de característica e situação do jogo. No gol anotado contra a Venezuela, por exemplo, Jesus e Firmino formavam a dupla de ataque e Richarlison estava mais recuado, como um “facilitador”.
Trio x Uruguai
Era uma formação adequada a um momento de pressão e essas dinâmicas de inversão de posicionamento são melhoradas com a rotina de treinamentos. Tite espera atingir um ponto mais alto do desempenho do trio móvel contra o Uruguai, até porque é provável que haja mais possibilidade de colocar o repertório em prática do que foi diante do 4-5-1 variável para 5-4-1 da defensiva Venezuela no Morumbi.
Seremos mais exigidos defensivamente do que contra a Venezuela. Paralelamente, teremos mais espaços para criações ofensivas. São estratégias, formas e ideias de futebol diferentes de um jogo para outro. É um clássico, há uma gama de envolvimentos com peso de camiseta, atletas de alto nível e esse processo nosso de afirmação da equipe.”.
“Ataque Inglês”
Portanto, o ‘ataque inglês’ da seleção brasileira e sua dinâmica estarão à prova hoje (17), a partir de 20h. No entanto, se nada der certo, Vini Júnior, Everton Cebolinha e Thiago Galhardo estão a postos para suas chances.
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Foto: Lucas Figueiredo/CBF