calendar_today novembro 16, 2020 person Portal Maloca mode_comment 0

 

Ashley Blazer Biden, de 39 anos, é a única filha mulher de Joe Biden, o presidente eleito dos Estados Unidos. De Wilmington, maior cidade do estado de Delaware, Ashley é filha de Joe com Jill Biden, com quem o político se casou em 1977.

 

Discrição 

 

Considerada discreta, Ashley evita aparições públicas e é o oposto de Ivanka Trump, filha do atual presidente dos EUA, Donald Trump. Subir no palco era algo pouco comum para ela, como confirmou na Cúpula do Regimento das Mulheres de 2014, em Washington. “É uma honra me encontrar em uma sala cheia de mulheres em posições-chave”, ressaltou. “Há uma energia muito boa e estou confortável, algo inusitado para mim neste tipo de ocasião”, pontuou.

 

Women for Biden (Mulheres por Biden)

 

Entretanto, pelo pai, ela quebrou a barreira e se colou em frente às câmeras. Em agosto, esteve no evento Women for Biden (Mulheres por Biden), em Wisconsin. Aliás, na ocasião, discutiu-se temas como disparidade salarial, cuidado com as crianças e direitos reprodutivos. Logo em seguida, Asheley também participou da Convenção Nacional Democrata para apoiar Joe.

Ademais, nas redes sociais, apesar de ter ficado sob os holofotes durante a campanha do Biden, Ashley permanece discreta. A caçula de Joe mantém seu perfil no Instagram privado, e é seguida por apenas 665 pessoas.

 

Carreira social

 

Ademais, Ashley tem mestrado em serviço social pela Escola de Política e Prática Social da Universidade da Pensilvânia. Em entrevista à Glamour, em 2017, ela revelou paixão pela carreira focada em justiça social na educação.

“Meu pai é um servidor público de longa data, minha mãe era professora de escola pública… Está no meu DNA”, explicou.

Aliás, Jill Biden, a futura primeira-dama e mãe de Ashley, é professora, ativista pelo direito das mulheres e pela educação. Ela tem dois mestrados e um doutorado em educação. Seu foco está relacionado às universidades comunitárias e a atenção às necessidades dos alunos.

 

Admiração pelo pai

 

O pai também é visto com muita admiração por Ashley.

“Ele sempre me ensinou que silêncio é cumplicidade, e que devo defender quem está sendo tratado injustamente. Essa atitude me acompanhou ao longo da minha maturidade e me orientou profissionalmente”, contou, na mesma conversa.

 

 

Assistência Social 

 

Até 2012, ela foi assistente social no Departamento de Serviços para Crianças, Jovens e Família de Delaware. Em 2014, nomeada diretora executiva do Delaware Center for Justice, onde se concentrou na reforma da justiça criminal e lutou pela reforma para declarar a inconstitucionalidade da pena de morte. Para focar na campanha do pai, ela deixou o cargo na entidade no ano passado.

 

Livelihood

 

Em 2015, Ashley fundou a organização Livelihood, onde projeta e vende roupas feitas nos Estados Unidos, com o objetivo de doar os lucros para as vendas a organizações comunitárias em D.C. e Delaware. A criação da instituição veio após a morte do irmão mais velho, Beau, em decorrência de um câncer no cérebro, no mesmo ano.

A criação da marca tem intuito social. No site da Livelihood, a descrição é que se trata de uma marca “de roupa informal com consciência ética e social, inspirada nas pessoas comuns e extraordinárias às quais também ajuda”.

 

Problemas com a lei

 

O currículo brilhante Ashley não a afastou de alguns incidentes com a polícia, na juventude. Enquanto cursava a faculdade, ela foi presa por porte de maconha e teve problemas com a lei por consumo de álcool antes da maioridade (de 21 anos, segundo a lei dos Estados Unidos).

Ashley foi presa em Chicago, em 2002, por obstrução de autoridade, conforme relatado pelo Chicago Tribune à época.

Em resumo, a situação aconteceu em uma festa, onde ela estava com alguns amigos. De acordo com os registros,  confraternização foi interrompida quando, segundo um porta-voz da polícia da cidade, um dos amigos de Ashley jogou uma lata em um policial. Quando eles foram prendê-la, ela teria agredido outro policial. Ela foi detida, embora as acusações tenham sido rejeitadas depois que o grupo se desculpou com um juiz.

 

 

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Foto: Jamie McCarthy/Getty Images