Artista plástica Rejane Marques comanda oficina de aquarela on-line
Entre os dias 15 e 31 deste mês, a artista plástica Rejane Marques comandará o projeto “Pintando para Amazônia: oficina de aquarela on-line”. As atividades de técnicas em aquarela e desenho da natureza serão realizadas de forma gratuita, por meio das plataformas digitais, com três turmas. O conteúdo foi dividido pela artista em três dias consecutivos para grupos de 15 alunos.
A iniciativa foi contemplada no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, operacionalizada no Estado através do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Curso
“O curso é de nove horas, sendo três horas por dia, e não tem pré-requisito, qualquer pessoa pode participar. Vamos trabalhar técnicas básicas de desenho e pintura de pequenos elementos vegetais, utilizando como modelo folhas, frutos e uma flor para elaboração dos exercícios”, adianta a artista plástica. “O propósito é oferecer um novo formato de gerar experiência no sentido do fazer arte. A troca vai acontecer por meio de ferramentas como o WhatsApp, fotos, imagens e videoaulas”.
Interessados em participar, podem entrar em contato com a artista pelo número 99371-7108 ou pelo Instagram www.instagram.com/rejanemarquesaquarelas.
Experiências
Rejane conta que a proposta da oficina on-line surgiu a partir de experiências em 2019, quando ela participou de dois cursos, no formato digital, pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
“Desde os 11 anos de idade desenvolvo a técnica de desenho de observação da natureza, desenhando árvores e pássaros. Anos depois, me apaixonei pela aquarela no curso de Artes da Universidade Federal do Amazonas e, a partir daí, desenvolvo a aquarela botânica ministrando e coordenando cursos de ilustração botânica”, comenta a artista plástica de Itacoatiara, que atua no Ateliê Floresta, na rua Monsenhor Coutinho, 836, Centro. “Sinto-me privilegiada por escolher a arte da aquarela botânica, morando nesse lugar, estando em meio a tanta diversidade. A arte de retratação de plantas nos permite contemplar tamanha beleza que a natureza cria em seus detalhes e cores”.
Projetos
Contemplada também pelo Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei Aldir Blanc, Rejane Marques desenvolveu mais dois trabalhos de espécies nativa e brasileira, o mapati (Pourouma cecropiifolia), a uva da Amazônia, coletada no Sítio PANC; e a pimenta-de-macaco (Xilopia aromática), coletada no igapó da região de Paricatuba, lugar que, segundo ela, tem sido de grande inspiração devido à grande diversidade de espécies e de flores dos igapós amazônicos.
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Foto: Divulgação