A cheia do Rio Negro subiu para 29,98 metros, nesta terça-feira (1º) e ultrapassou a cota recorde de 2012. Até então, o recorde era de 29,97.
Com a subida do nível do rio, Manaus registra, em 2021, a maior cheia de sua história, desde o início dos registros, há 119 anos.
Desde o primeiro alerta deste ano, foi projetada uma cheia de grande magnitude. A pergunta agora é até quando os rios vão continuar subindo.
De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), o alcance da marca acontece em decorrência do aumento das chuvas na região.
Leia também: O papel dos ribeirinhos na conservação da floresta
Outro fator, somado ao deslocamento da formação de nuvens, é o fenômeno La Niña, que leva as áreas de precipitação a se concentrarem ao norte. Recentemente, o La Niña se encerrou e o Atlântico entrou numa condição de normalidade.
Apesar disso, espera-se que as nuvens reduzam em quantidade, principalmente na bacia do Solimões. Na bacia do rio Negro, elas vão entrar numa condição de normalidade, mas ainda vai continuar chovendo bastante.
Maiores cheias do Rio Negro
- 2021 – 29,98 m
- 2012 – 29,97 m
- 2009 – 29,77 m
- 1953 – 29,69 m
- 2015 – 29,66 m
- 1976 – 29,61 m
- 2014 – 29,50 m
- 1989 – 29,42 m
- 2019 – 29,42 m
- 1922 – 29,35 m
- 2013 – 29,33 m
Texto e Fotos: Rebeca Beatriz, com informações do Clima Tempo.