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A Prefeitura de Manaus coloca a capital amazonense no eixo da cultura nacional e sedia hoje, 29/4, um dia inteiro de debates e recital poético, na condição de única cidade, além de São Paulo, a participar dos preparativos para a realização das celebrações pelo centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que revolucionou os movimentos artísticos no século 20.

 

 

O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Alonso Oliveira, é o responsável pela realização do evento e receptivo aos convidados locais e nacionais. “Temos a honra de participar e promover o maior evento da intelectualidade e cultura brasileira que mudou os rumos e fez história das mais variadas manifestações artísticas”, comentou Oliveira, ressaltando que, entre as orientações do prefeito David Almeida, a promoção da cultura é um dos motores para o desenvolvimento da educação, turismo e todo o leque de negócios que movimenta a economia criativa.

Para o presidente do Concultura, Tenório Telles,  articulador do evento em Manaus, a importância central se reflete na participação de  artistas, professores, ensaístas amazonenses e paraenses, como o  professor Paes Loureiro, atuando nesse evento é uma maneira de possibilitar aos intelectuais da região um protagonismo nesse debate sobre as expressões artísticas do nosso país. “Tenho certeza que as pessoas interessadas nesse tema vão ganhar muito a partir desse evento que vamos ter em Manaus e a edição das comemorações do centenário da Semana de 22”, explicou Telles,  já que Manaus assumiu o compromisso de promover e  patrocinar as comemorações na região Norte.

 

“O Modernismo não só se refletiu na Amazônia como a região também exerceu uma grande influência sobre o imaginário da literatura moderna brasileira”, justificou Telles pelas comemorações do centenário em Manaus, porque, de alguma forma, expressam essa relação que sempre existiu entre os grandes autores brasileiros  modernos e esse interesse, esse fascínio pela realidade amazônica com seus mistérios, suas lendas, seus mitos, todo esse universo mágico que envolve a Amazônia.

 

“E essa parceria da prefeitura, por meio da Manauscult e Concultura com a PUC, é oportuna porque o país vive um momento também  de busca de novas possibilidades de construção social e política; e discutir a Amazônia e sua relevância no contexto da cultura brasileira é um tema do maior significado. “Além de nos integrar ao sudeste o motor da indústria cultural brasileira”, concluiu Telles.

 

Centenário

 

A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um dos momentos mais significativos da cultura brasileira e teve profundas repercussões na forma de pensar e, principalmente, nos processos de expressão da cultura em geral.

Além disso, a Amazônia teve um impacto muito grande sobre a sensibilidade de muitos autores do Modernismo brasileiro, exemplo disso é Mário de Andrade, que escreveu a obra Macunaíma depois de uma viagem pela região. E um dos poemas mais conhecidos da literatura nacional, Cobra Norato, de Raul Bopp, nasceu do contato do poeta com a Amazônia.

 

PROGRAMAÇÃO – CENTENÁRIO DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

Tema –

“A Semana de 22: Tradição e Ruptura – O Modernismo e suas Projeções na Amazônia”

Dia 29 de abril de 2021

 

9h – ABERTURA

David Almeida – Prefeito

Alonso Oliveira – Diretor-presidente Manauscult

Sylvio Puga – Reitor da Universidade Federal do Amazonas – Ufam

Dra. Diana Navas – Programa de Literatura e Crítica Literária da PUC – SP

Tenório Telles – Presidente Concultura

9h30 às 10h30 – PALESTRA DE ABERTURA

A Semana de Arte Moderna: entre a tradição e a ruptura – fundamentos e desdobramentos na cultura brasileira

Dr. Marcos Frederico Krüger (UEA)

Mediador – Neilo Batista

 

INTERVALO ARTÍSTICO – RECITAL LÍTERO-POÉTICO – Leonardo Novellino

 

10h45 às 12h – MESA TEMÁTICA

Os fundamentos estéticos da Semana de 22 e suas projeções no processo cultural da Amazônia

Msc. Zemaria Pinto

Dr. João de Jesus Paes Loureiro (UFPA)

Mediador – Dr. Carlos Guedelha (UFAM)

 

14h às 15 h – MESA TEMÁTICA

A Amazônia e suas projeções na produção modernista brasileira – os casos Macunaíma e Cobra-Norato

Dr. Alisson Leão (UEA)

Dra. Neiza Texeira

Mediador – Dr. Saturnino Valladares (UFAM)

 

INTERVALO ARTÍSTICO – RECITAL LÍTERO-POÉTICO – Dori Carvalho

 

15h30 às 16h30 – PALESTRA DE ENCERRAMENTO

Clube da Madrugada: presença modernista no Amazonas – temas e percursos

Msc. Tenório Telles

Mediador – Msc. Ademir de Godoy Bueno (PUC)

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Texto – Divulgação/Concultura

Arte – Divulgação/Manauscult

 

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