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Nos últimos anos, a cultura asiática ganhou mais destaque ao redor do mundo, seja com grupos de K-pop, como BTS e Blackpink, seja o cinema coreano, como o filme Parasita, o qual levou muitas estatuetas no Oscar 2020. A cultura coreana vem mostrando-se cativante e merecedora de um cantinho na nossa lista de recomendações, não apenas com música e filmes, mas também com os doramas.

Se você der uma olhadinha na Netflix, você vai ver a opção “em alta”, e muitos deles são justamente doramas. Mas você sabe o que significa? Dorama significa dramas televisivos, e existem não só dramas coreanos, como também chineses, japoneses e tailandeses. Porém, hoje, irei recomendar um dorama coreano muito bem desenvolvido, e pode chamar mais atenção ainda se você for fã de ficção científica.

Dirigido por Lee Sang Yeob (conhecido pelo projeto Familiar Wife) Holo, meu amor, traz uma nova perspectiva de onde um amor pode surgir. O dorama sul-coreano estreou dia 7 de fevereiro de 2020 na plataforma streaming Netflix, e é uma mistura de romance com ficção científica.

Holo, meu amor, conta a história de Han Soyeon (Ko Sung-hee), uma mulher com cegueira facial (adquirida por meio de um trauma na infância) e por causa disso, é uma pessoa meio reclusa e sem muitos amigos. Mas tudo muda quando ela conhece Holo, uma inteligência artificial que passa à ajudá-la no dia a dia e se torna sua companhia e melhor amigo, no entanto, ela acaba se apaixonando por ele.

A inteligência artificial Holo foi desenvolvido por Go Nando (Yoon Hyun-min), um homem que vive como um “fantasma” e busca terminar sua pesquisa para comercializar a I.A (Inteligência Artificial) por meio de um óculos. Porém, diferente do ajudante do Google que conhecemos, ao usarmos esses óculos, surge o holograma de Holo, auxiliando-nos no que precisarmos. E como isso é uma ideia inédita, obviamente pessoas de má intenção tentam roubá-lo, o que acaba rendendo ótimas cenas de ação e perseguição no dorama.

Com o passar dos episódios, pode-se observar que, apesar de uma I.A ser muito útil, ela jamais substituirá o contato físico, seja um abraço ou um beijo. O que a protagonista não contava é que a I.A por quem ela é apaixonada, tem a imagem de seu criador, Go Nando, e este por sua vez, começa a mostrar interesse pela protagonista, e a observá-la por meio de Holo. Mas o desenrolar dessa história você só saberá se assistir aos 12 episódios disponíveis na Netflix, o que é uma ótima recomendação para esses tempos de quarentena.

Holo, meu amor, é uma história sobre superar os traumas do passado, mostra-nos que precisamos de amigos e que uma inteligência artificial no começo pode ser reconfortante, mas depois você verá que ela jamais substituirá o contato humano. Os personagens são cativantes, divertidos e são espelhados em pessoas como nós, pessoas que já foram machucadas e se recluem, ou escondem seu amor por alguém ou acham que tudo bem não ter amigos. Esse dorama é maravilhoso em todos os sentidos!

Para as pessoas que não gostam de ouvir idiomas asiáticos ou acham estranho, esse dorama tem a opção dublada (e eu garanto que foi muito bem dublado), portanto, não há desculpas para não assistir.

 

Cath Senna

“Apenas uma jornalista que ama cinema.
Fã de Naruto e avatar, e dorameira nas horas vagas”

Link do canal do YouTube: Cath Sena

 

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