calendar_today março 29, 2020 person Da redação mode_comment 0

A mudança na data dos Jogos de Tóquio fez alguns atletas brasileiros recuperarem a esperança de vaga olímpica.

A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de transferir a competição para 2021 para evitar a pandemia do novo coronavírus significou para vários brasileiros a expectativa de ter um ano a mais para se recuperar de lesões, esperar punições por doping acabarem e até adquirir mais experiência e estar apto para estrear em uma Olimpíada.

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Caso o início dos Jogos fosse mantido, a judoca Rafaela Silva teria de se contentar em acompanhar tudo pela televisão.

Agora, a situação dela mudou. A campeã olímpica nos Jogos do Rio está punida por doping até agosto de 2021.

Pelo prazo, a participação em Tóquio seria inviável, mas graças ao adiamento e ao recurso apresentado à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), é possível que ela consiga participar.

Rafaela só vai conceder entrevistas após o caso ser resolvido.

Os novatos

O adiamento da Olimpíada deu alguns meses de bônus para atletas bem jovens, mas com enorme talento.

É o caso do ginasta Diogo Soares, que acabou de entrar para a categoria adulta da modalidade. Medalhista olímpico duas vezes nos Jogos da Juventude, em Buenos Aires, ele vem tendo resultados impressionantes e deve brigar por uma vaga na equipe ao lado de Arthur Zanetti, Arthur Nory e outros.

“Acho que agora teremos mais um ano para treinar e muita coisa pode acontecer nesse tempo. Não tem como prever nada, mas vou continuar trabalhando e preparando para que ele continue evoluindo”, explicou Daniel Biscalchin, técnico do atleta.

Quem também pode surpreender na reta final é o nadador Murilo Sartori.

Aos 17 anos, ele coleciona recordes e ótimas marcas nas disputas de base.

Com o adiamento dos Jogos, poderá se desenvolver para brigar por uma vaga na seletiva nacional.

“Ele tem muitas chances porque seus tempos só melhoram na carreira. Mas como ele tinha planos de começar a faculdade em agosto nos Estados Unidos, temos de ver como isso vai ter impacto nele, pois implica mudança de treino, de técnico e de programa”, explica Alexandre Pussieldi, especialista em natação e editor do site Best Swimming.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

 

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