O Fast encara o Globo-RN neste domingo à tarde, pelo jogo de ida das oitavas de final da Série D do Brasileiro. Apesar de ser uma partida fora de casa, o técnico Ricardo Lecheva ressaltou que o clube manterá sua proposta de jogo que é sempre em busca da vitória, sendo em casa ou fora.
“O Fast vai sempre para vencer. O empate pode ser uma circunstância do jogo. Mas o Fast vai sempre jogar para vencer independentemente de onde quer que jogue”, Ricardo Lecheva, técnico do Fast.
Foco nos Estudos
Lecheva afirmou que desde o último domingo a comissão técnica tem focado nos estudos em relação ao Globo-RN. Ele ainda acrescentou que pretende assistir ao menos os últimos quatro jogos da Águia para ver a forma como o adversário atua.
– Nós temos uma ideia de como eles gostam de jogar. Acho que isso me dá um feedback maior. Jogador que está lesionado, desfalque. O que dá um feedback maior são os jogos. Tenho quatro. Já assisti dois e meio – completou.
Riscos de ser ofensivo
E justamente por jogar sempre buscar a vitória, propondo o jogo, o Fast fica exposto no setor de defesa, principalmente em bolas longas, como ocorreu no último gol do Moto Club, na segunda fase. Lecheva comentou sobre a falha e como pensa em corrigir o posicionamento defensivo da equipe.
– A gente sabe dos riscos que a gente tem quando é um time que gosta de propor o jogo. Um deles é esse. Você proporcionar ao adversário essa bola longa e, principalmente, manter a atenção lá atrás. Nós trabalhamos justamente em função de tirar a oportunidade dessa bola longa. Por isso o nosso time é um time reativo quando perde a bola, já briga novamente o mais rápido possível para não ar essa bola longa e atenção – disse.
– O Bernardo sabe, principalmente nesse último jogo, que foi um lance de desatenção que culminou ali (no gol). Nós temos trabalhado isso desde o início da competição e isso vai acontecer. É impossível sair gol se ninguém falhar, se não tiver erro de nenhum adversário. Nós sabemos os riscos que nós temos quando adiantamos as linhas. É um time que gosta de propor o jogo, mas pra você ganhar alguma coisa, e no futebol não é diferente, você tem que correr alguns riscos – completou.
Foco no título
Com algumas marcas quebradas na Série D, como a de já ter a quarta melhor campanha de um time amazonense (ainda atrás das duas campanhas do Manaus, em 2018 e 2019, e do América – finalista em campo em 2010 – mas já igualado ao Nacional de 2009 e 2013, além do Princesa, em 2016), Lecheva diz que o objetivo, além de conquistar o acesso, é ser o primeiro time amazonense a conquistar um título nacional.
– É muito importante. Eu sempre costumo passar para os atletas nas preleções, nas reuniões que a gente faz, a importância de cada um deixar a sua marca por onde quer que passe. E principalmente no futebol, no esporte em geral, que você é lembrado por aquilo que você faz. Algumas vezes as pessoas gostam de lembrar mais o que foi feito de ruim, mas o que você faz de bom fica eternizado na história e acho que todos estão gostando de viver esse momento, momento de ressurgimento do futebol amazonense – disse.
“Fast hoje é o representante nesse ressurgimento, numa competição nacional. E nós queremos, nosso objetivo é esse. É fazer história, é quebrar marcas. Não só o acesso, mas é importante também a gente estar conquistando marcas. E por onde eu tenho passado eu sempre ressalto isso. Ressaltei isso para o Denis (Albuquerque, presidente do Fast) quando acertei com ele. Que normalmente nos clubes que a gente chega a gente tem quebrado algumas marcas. Aqui nós já alcançamos algumas, mas não a definitiva. A definitiva, eu sempre deixei bem exposta, que é o título. O primeiro título nacional de um clube amazonense é o nosso objetivo”, Lecheva.
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Foto: João Normando